domingo, 5 de outubro de 2008

Ler ou ver?

Por: Biel Marcos

No último dia 12 chegou aos cinemas brasileiros Ensaio Sobre a Cegueira, a aguardada e polêmica adaptação do livro do escritor português José Saramago. O longa conta a história de uma inexplicável epidemia de cegueira branca que toma conta da população de uma cidade. Enquanto o governo coloca os infectados em quarentena, a esposa de um médico é a única que continua enxergando. Ela então se finge de cega para entrar em quarentena junto de seu marido. O filme tem como objetivo principal mostrar a queda da sociedade diante de tal situação, e a forma como a população perde tudo que considera correto e civilizado.

Ensaio Sobre a Cegueira é somente mais um dos vários livros já adaptados ao cinema, e a lista de adaptações em andamento continua crescendo. Freqüentemente chega ao conhecimento do público o anúncio de uma nova adaptação literária às telonas, mas afinal, o que é melhor: Ler a obra original ou assistir a sua adaptação? Com tantos livros ganhando suas versões cinematográficas esta pergunta torna-se inevitável.


É fato indiscutível que os livros contêm mais informações e detalhes da trama do que os filmes, porém, nem sempre isso é um problema, vide o excelente resultado da trilogia O Senhor dos Anéis, que retratou em tela grande a aventura das páginas sem desagradar em momento nenhum aos amantes dos livros de J.R.R. Tolkien, mostrando que é possível recriar a história sem deixar detalhes para trás, e passando aos espectadores a mesma emoção expressada nas páginas.




Infelizmente, o mesmo não acontece com outro incrível sucesso de público: Harry Potter. De maneira alguma estou dizendo que os filmes não são bons. Muito pelo contrário, sou um grande fã da franquia do bruxinho, mas os livros de J.K Rowling dão muito mais espaço a todos os personagens, enquanto a adaptação cinematográfica foca fortemente no trio Harry, Hermione e Rony. Mas levemos em consideração que não é nada fácil recriar tantas páginas de forma perfeita. A Warner Bros. foi muita sábia quando decidiu dividir o último volume, Harry Potter e as Relíquias da morte, em dois filmes. Agora é aguardar o resultado final.

Uma adaptação que sofreu um pouco ao ser levada às telas grandes foi Eragon. Os grandes efeitos especiais, as grandes cenas de ação, e a bela voz de Rachel Weisz na dublagem do Dragão fêmea Safira ainda não foram suficientes para recriar toda a magia que compõe o livro. Muitos fãs se desapontaram com o longa, a bilheteria do filme nos EUA não foi satisfatória e como resultado disso a franquia tem um futuro incerto, não tendo sido confirmado até hoje se o segundo livro também ganhará uma chance nos cinemas.

A coleção Fronteiras do Universo era a nova aposta da New Line Cinema depois do estrondoso sucesso de O Senhor dos Anéis, porém, a adaptação do primeiro volume da série, A Bússola de Ouro, não deu os resultados esperados e também está com um futuro instável nas telonas. Mas nesse caso, a culpa pode ser do próprio estúdio e diretor do filme, já que ambos optaram por eliminar do roteiro todas as referências religiosas, visando evitar conflitos principalmente com a igreja católica, já que a obra desafia em diversos pontos a religião. A tentativa deles de evitar desentendimentos acabou tirando grande parte da graça da adaptação, e provavelmente garantiu que a franquia não fosse adiante.

Mas para mim, a grande aposta desse ano é a adaptação do livro de Stephenie Meyer. Twilight, ou como foi publicado no Brasil, Crepúsculo. O romance de Isabella Swan e do vampiro Edward Cullen foi um incrível sucesso de vendas, e conquistou uma legião de fãs em todos os países em que foi publicado. Uma adaptação era quase obrigatória. A estréia do longa está marcada para 21 de novembro nos EUA e 25 de dezembro em terras brasileiras, tendo no elenco a atriz Kristen Stewart como Isabella Swan e Robert Pattinson (o Cedrico Diggory de Harry Potter e o Cálice de fogo) como Edward Cullen. Resta apenas torcer para que o filme seja um sucesso para que possamos ver também suas continuações sendo adaptadas.

Há ainda muitos outros exemplos de adaptações a serem citados, como por exemplo, As brumas de Avalon, O Código da Vinci, e em adaptação, Anjos e Demônios, Marley e eu, e até mesmo Onze minutos, do brasileiro Paulo Coelho. Mas depois de ler toda a matéria, ainda não fica clara a resposta à pergunta inicial: o melhor é ler o livro ou assistir aos filmes? Bom, acho que na realidade, nada melhor do que fazer os dois, assim se tem a chance de ver nas telas todas aquelas cenas que estavam em nossa imaginação enquanto líamos aquelas páginas cheias de emoção, aventura, magia, romance... e saber também de todos os detalhes que foram deixados de fora da adaptação, tendo assim uma experiência completa dessas ótimas obras.

domingo, 21 de setembro de 2008

Videogames nas telonas

Por: Biel Marcos

Já há algum tempo, Hollywood tem sofrido de uma lamentável crise de criatividade, e como o cinema é altamente rentável, as produções de novos filmes não podem parar. Diante de uma situação como essa, a salvação cinematográfica é a adaptação de histórias de diversas outras fontes, como, por exemplo, quadrinhos, graphic novels, desenhos animados, livros, séries e videogames. E é justamente sobre os nossos amados jogos que resolvi escrever dessa vez. Atualmente, há vários games que já foram adaptados ao cinema, vários que estão sendo adaptados, e vários que ainda poderão ser. A vontade de comentar cada um deles é grande, mas infelizmente, impossível. Então, vou comentar apenas três games: um já adaptado, um em processo de adaptação e um que ainda pode render um excelente filme. Confiram a lista e dêem suas opiniões.

Já adaptado
Resident Evil

A mais famosa série de survival horror já teve sua chance de brilhar nas telonas, porém, os filmes baseados nesse fenômeno dos consoles não chegam nem mesmo a metade da qualidade dos games. Enquanto os jogos contam com tramas elaboradas, personagens bem construídos, e roteiros incrivelmente bem dirigidos, os filmes dispõem de elencos medianos, uma direção de competência duvidosa, e roteiros muito abaixo do nível que uma adaptação como essa merecia. Como um grande fã dos games, eu ainda espero o dia em que um verdadeiro cineasta levará as telonas uma adaptação de qualidade dessa incrível obra.

Em adaptação
Street Fighter


Tudo bem que Street Fighter também já teve sua passagem pelas telonas, porém, aquele ridículo filme de 1994 não faz jus a esse clássico dos games de luta. Agora, Hollywood decide novamente investir na franquia de jogos da Capcom, dessa vez centrando a história na lutadora Chun-Li e contando com um melhor orçamento, equipe e elenco. Mas, convenhamos, não é difícil fazer alguma coisa melhor do que colocar Jean Claude Van-Damme interpretando Coronel Guile e Raul Julia (que Deus o tenha) interpretando M. Bison. Resta apenas esperar o resultado final e torcer pra que seja bom.

A ser adaptado
Devil may cry

Uma das mais bem sucedidas franquias de jogos do mercado atual, a saga do meio-demônio Dante conquistou uma gigantesca legião de fãs ao redor do mundo. E o sucesso do game é totalmente compreensível, pois ele é simplesmente fantástico! Agora, imaginem que espetáculo seria um filme baseado nessa poderosa história repleta de batalhas e demônios. Alguns boatos a respeito da adaptação do game já estiveram rondando Hollywood, porém, nada de concreto. Enquanto nada se confirma, os fiéis fãs deste jogo alucinante aguardam ansiosamente para ver as aventuras do exterminador de demônios nas telonas.

É claro, que games a serem adaptados ao cinema não faltam, mas isso deve ser feito com o mais absoluto cuidado, para que não se corra o risco de transformar um trabalho fabuloso em um desastre digno de ser jogado no lixo. E quando se trata de destruir games de sucesso, entra em cena um dos diretores mais odiados do cinema: Uwe Boll. Eu poderia gastar linhas e mais linhas criticando o trabalho desse homem, mas isso é conteúdo para outra matéria... Por hora, tudo que podemos fazer é curtir ao máximo os jogos e suas adaptações às telonas, isso é, quando forem de qualidade...

domingo, 31 de agosto de 2008

As Bruxas de Eastwick vai virar série de TV!


Por: Helena Lopez
Eu acabei de assistir ao longa As Bruxas de Eastwick, vim para a internet para pesquisar algumas imagens desse filme que eu adoro, queria escrever uma resenha, uma notinha que fosse, mas me deparei com essa matéria do Omelete.

Bom, achei que valia a pena transcrever partes da matéria de Marcelo Hessel:

"Segundo a Variety, o piloto se baseará mais no filme de 1987 do que no romance do escritor John Updike que deu origem a tudo. No longa, Jack Nicholson vive um diabo sedutor conjurado por três mulheres aprendizes de feiticeiras (vividas por Cher, Susan Sarandon e Michelle Pfeiffer), que depois se arrependem e tentam se livrar do demônio."

E tem mais, essa não é a primeira tentativa, e se não der certo, também não vai ser a última.

"Enfeitiçada mesmo é essa adaptação. A NBC tentou em 1992, mas não passou do piloto, escrito pelo hoje co-produtor de Lost Carlton Cuse e estrelado por Catherine Mary Stewart, Julia Campbell, Ally Walker e Michael Siberri. Em 2002 foi a vez da Fox tentar, mas o piloto - com Lori Loughlin, Marcia Cross e Kelly Rutherford, sobre as filhas da bruxas originais - também não foi aprovado."

Segundo a matéria, ainda não há elenco contratado.
Eu espero que dê certo, enquanto estava reassistindo fiquei imaginando um remake do filme... seria muito legal!

Fonte:
http://www.omelete.com.br/teve/100014407/As_Bruxas_de_Eastwick_vai_virar_serie_de_TV.aspx

sábado, 30 de agosto de 2008

A Múmia: Tumba do Imperador Dragão

Por: Biel Marcos

Quando foi confirmado que a franquia “A Múmia” teria mais uma continuação, os fãs dessa grande obra vibraram pensando que estava a caminho mais um grande filme. Infelizmente, o que vemos em cena nem sequer se aproxima da qualidade dos dois exemplares anteriores da franquia.

Com muitas doses de humor forçado, um mau desenvolvimento tanto dos personagens novos quanto dos antigos, um novo inimigo que não dá nem 10% do trabalho que os heróis tiveram em suas aventuras passadas, uma trilha sonora lamentável e uma direção de competência duvidosa fazem do novo longa uma mera tentativa dos estúdios Hollywoodianos de ganharem dinheiro sobre seus filmes de sucesso.

As conseqüências da mudança de diretor são sentidas em cada minuto de filme. Vê-se claramente que Rob Cohen não tem intimidade com o estilo de filme que se propôs a fazer, coisa que Stephen Sommers demonstrou ter de sobra. Cohen também não soube guiar os personagens que tinha em mãos, transformando Evy e Ricky O’Connell em dois personagens completamente sem graça. Jonathan Carnahan também não protagoniza mais as grandes cenas de humor de antes, o que faz muita falta no filme.

A mudança na intérprete da protagonista também afetou o trabalho de forma negativa. Maria Bello é uma ótima atriz, mas não era a atriz certa para o papel de Evy O’Connell. Ela não tem nem de longe o carisma de Rachel Weisz e muito menos química com Brendan Fraser.

Quanto à ala oriental do filme, pode-se dizer que Jet Li e Michelle Yeoh fizeram na verdade, participações especiais. O imperador interpretado por Li passa quase todo o tempo transformado em alguma coisa, seja uma estátua, um dragão, um monstro, enfim, o ator só vem mostrar mesmo o seu rosto no início e no fim do filme. Michelle é desperdiçada, aparecendo em pouquíssimas cenas e com pouquíssimas falas. Somente Isabella Leong está presente na maior parte do filme, porém, ela também é a mais inexperiente e é visível a insegurança da atriz em cena.

Nem mesmo em questão de efeitos especiais e cenas de ação o novo filme supera os antepassados. O exército de terracota não chega aos pés do exército de Anúbis, os Yetis aparecem em cena sem muito propósito e sem nenhuma explicação, e Shangri-lá não é sequer explorada! As cenas de ação até são boas, mas não superam as dos dois primeiros filmes.

Para piorar tudo, o filme é repleto de referências aos longas anteriores, o que traz ainda mais saudade da competente direção de Sommers. Depois dessa infeliz tentativa de levar a franquia adiante, tudo que se pode fazer é lamentar e esperar que não arrumem motivo pra mais uma continuação, a não ser que tragam de volta tudo que as aventuras da família O’Connell tinham de bom.
Nota: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Up, Up and Away! Smallville rumo à 8ª temporada!

Por: Helena Lopez e Cris Collazo

Bom, antes de começarmos, vamos ao usual aviso: esse texto contém spoilers! E muitos!
Com estréia prevista para 18 de setembro, segundo esperamos, a nova temporada de Smallville promete ser o fim da eterna adolescência de Clark Kent. Com novos e nem tão novos personagens, novos vilões e muitas novidades, vêm deixando os fãs em expectativa. Mas, o que podemos esperar do oitavo ano da série?
Resolvemos fazer um resumão básico, só colocar mais uma cereja em cima do bolo!
Vamos lá:

Novas e Velhas Caras
Mal a sétima temporada acabou e já fomos apresentados a uma nova dupla de vilões: Davis Bloome, um pára-médico que na verdade é o vilão dos quadrinhos Doomsday, um assassino geneticamente criado por kryptonianos, que sobreviveu à destruição de Krypton. Ao que parece, os produtores querem desenvolver o personagem até que ele se torne o ser que matou
o Superman nas HQs; e Tess, que vai aparecer para cuidar dos “assuntos” de Lex Luthor enquanto este está desaparecido, mas há rumores que a moça pode ser Galatea (?)!

Quem está de volta, e pra ficar, é Oliver Queen, o Arqueiro Verde, e logo no primeiro episódio vai aparecer ao lado da Canário Negro e de Aquaman para resgatar Clark, sem memória e sem poderes, de um campo de trabalhos forçados russo (?)!

Spoilers também dão conta que no 9º episódio da temporada, a Legião de Super Heróis vai dar o ar da graça em Smallville, o básico que se sabe sobre isso é: vai ser no 9º episódio, vai ser baseado nos quadrinhos e vai se chamar Legion! Vamos esperar, ansiosamente!

Enquanto isso, na Zona Fantasma...
As dúvidas que ficaram: e Lex, vai voltar? Lana foi embora mesmo? Kara vai ser resgatada da Zona Fantasma?

Espera-se que Lex volte no fim da série – já que o ator não renovou e não tivemos nenhuma confir
mação de sua volta ou não – para ser o “cara” por trás da trama! Ainda temos essa esperança!
Está confirmado que Lana Lang volta para cinco episódios – até agora! Mas não vão ser logo no início, já que a atriz estava finalizando outro trabalho no cinema. E corre a boca pequena que a volta de Lana pode estragar um certo clima entre Lois e Clark!

E Kara... bom, achamos que ela vai ser resgatada da zona, pois a atriz deve participar de alguns episódios, mesmo não sendo uma das personagens fixas, como foi dito no fim da sétima temporada!


Clark vai sair da Adolescência?
Ao que parece sim! De roupa nova, o rapaz vai trabalhar no Planeta Diário e vai mudar seu campo de atuações heróicas de Smallville para Metrópolis. Spoilers recentes dão conta de que Jimmy vai fotografar um “borrão” azul e vermelho e isso vai aguçar a curiosidade de ninguém menos do que Lois Lane – esses eventos acontecerão no 7º episódio, chamado "Identity", previsto para ir ao ar em 30 de outubro de 2008.





Finalmente Lois & Clark?
A grande promessa da temporada é o começo desse relacionamento e pelas confusões que isso causaria. Os dois vão trabalhar juntos no Planeta Diário e Clark vai convidar Lois para voltar a morar na Fazenda Kent, que sem Lana e sem Kara deve estar muito solitária!
Um certo beijo já tem até data para acontecer: será no 5º episódio, quando os dois vão fingir que são um casal para investigar o desaparecimento de jovens casais! Só não foi revelado se o beijo seria por forças das circunstâncias ou voluntário – eu aposto que será um pouco dos dois!



“Empolgados, os produtores contaram um pouco do que vêm por aí. "Lois e Clark viveram até agora como irmão e irmã, mas isso vai mudar nesta temporada. Clark vai trabalhar no Daily Planet e eles dois vão ficar lado a lado o dia todo, os sentimentos entre os dois vão aflorar e eles não vão conseguir negar", adiantou Slavkin.” Também segundo a mesma matéria, o clima entre Lois e Clark vai esquentar, e muito!http://tv.globo.com/ENT/Tv/Seriados/Smallville/0,,AA1686212-6277,00.html


Save Chloe Sullivan!
E o que será da Chloe nisso tudo?
A lourinha sem sorte é uma das queridinhas da série, mas a personagem parece que se apagou depois da 4ª temporada e a última foi a pior de todas as temporadas de Chloe, junto com ela parece ter ido o entusiasmo de Allison Mack, que por conta de discussões de aumento de salário quase ficou de fora do oitavo ano de Smallville!
Chloe terminou o último ano na pior, foi presa no fim do último episódio! E agora?
As notícias são, pelo menos até agora, animadoras e esperançosas, pelo menos para nós que vos escrevemos.
Sabemos que Chloe vai se aprofundar em conhecer e controlar os seus poderes e até ganhar outros, novos poderes “obscuros” segundo alguns! A própria atriz responde dessa forma a uma fã na última Comic-Con em San Diego: “Por favor, Allison, não me diga que Chloe ficará má com os poderes…”, pede um fã. E ela: “Eu não posso te dizer, se não você não verá a série!”, diz a loira, toda boazinha…”
Sabemos também que a loira vai dizer sim ao pedido de casamento de Jimmy, e já tem até fã sonhando com a cerimônia!

Mais para Chloe, nas palavras de Mack: “Ela viverá certos conflitos nesta oitava temporada, ao tentar manter o relacionamento com Jimmy Olsen e tentar se afastar um pouquinho de Clark para ser mais independente em seus interesses”;
“Chloe usará seus poderes no episódio de estréia? A resposta: “Sim, e durante a temporada vai aperfeiçoá-los””.
http://colunas.tv.globo.com/spinoff

Parece que finalmente os nossos clamores de save chloe sullivan foram escutados!

De resto só resta esperar pelo início da temporada!

A 7ª Temporada deverá ter o boxe lançado no Brasil nos próximos meses.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Eu acredito em Heath Ledger

Por: Biel Marcos

Desde o momento em que foi confirmada a seqüência de Batman Begins, muito se especulou sobre quem seria o intérprete perfeito para o vilão do filme: o Coringa. Não levou muito tempo e o ator que daria vida ao rei palhaço do crime foi anunciado causando espanto em muitos dos que acompanhavam desenvolvimento do longa. Heath Ledger seria o responsável por trazer novamente às telas o maior inimigo do Homem Morcego.

Assim como muitos, eu me surpreendi com a escolha. Imaginei que o personagem exigia um ator com um estilo mais ousado e, sinceramente, achei que Ledger não daria conta. Esse foi, sem dúvida, um dos maiores enganos da minha vida. Agora vejo que o personagem não precisava de um ator ousado, e sim de um ator talentoso. E talento Heath Ledger tinha de sobra!
O Coringa é um personagem muito complexo de se interpretar. Ele é sádico, doentio, perverso, um agente do caos completamente sem propósito. Um insano que comete seus crimes unicamente com a intenção de trazer medo, pavor, sofrimento. E mesmo com um personagem tão complexo nas mãos, Ledger conseguiu mostrar em cena todos os adjetivos citados acima, fazendo de sua atuação algo simplesmente perfeito!

E depois de um trabalho fantástico, eis que o destino traz uma tremenda perda aos amantes da sétima arte. No dia 22 de janeiro de 2008, Heath Ledger é encontrado morto em seu apartamento depois de uma overdose acidental de remédios. O cinema lamenta a perda de um dos atores mais talentosos e promissores atualmente. Depois da trágica morte do ator, a expectativa ao redor do filme aumentou ainda mais. Todos queriam ver a última atuação de Ledger, que realmente mostrou a grande competência do astro.

Adaptações de quadrinhos costumam ser ignoradas pelo Oscar®, mas dessa vez, nem a academia pôde virar as costas a esse excelente trabalho. Heath Ledger pode ser indicado ao Oscar 2009 e ser o segundo ator na história do cinema a receber um Oscar® póstumo. Agora tudo o que nos resta é apreciar os trabalhos deixados pelo ator, e torcer para que a estatueta dourada seja entregue em nome desse grande trabalho, pois essa sim seria uma premiação justa.

A Arte do Medo

Por : Helena Lopez

Fazer cinema é uma arte, e causar medo no cinema é uma arte muito mais sofisticada e que parece vem sendo redescoberta por uma geração de cineastas não-yanks que conquistou Hollywood!
Foi-se o tempo em que a platéia tremia de medo e fechava os olhos ante uma garotinha vomitando sopa de ervilha ou revirando a cabeça! O que amedrontava na década de 70 é capaz de causar risos hoje! Não que clássicos como O Exorcista e A Profecia tenham perdido de alguma forma o valor, não esses são poucos dos antigos filmes de terror que se mantém de pé!

Mas o cinema do medo reencontrou seu lugar nos anos 2000! Chega de filmes cheios de efeitos especiais que estão mais para defeitos especiais, e que não assombram nem minha sobrinha de dois aninhos de idade.

I SEE DEAD PEOPLE!
Tudo começou com o aclamado O 6º Sentido, do diretor indiano M. Night Shyamalan, que fazia com o que não podíamos ver ganhasse dimensões assombrosas e assombradas!
Na esteira desse ícone do novo cinema do medo, tivemos o inventivo Os Outros, que com o brilhantismo de Alejandro Amenábar (do maravilhoso Abre los Ojos), contou uma maravilhosa estória de fantasmas às avessas, num filme verdadeiramente assustador, com uma família e empregados horripilantes presos pela névoa em uma casa mergulhada na escuridão e com vultos por todas as partes! Um verdadeiro clássico, e o final não poderia ser mais perturbador, depois dele, acredito que muitos pensaram duas vezes antes de repetir “fantasmas não existem!”

Até um brasileiro brincou de contar estórias de terror em Hollywood! Tudo bem que foi remake de um terror japonês, tudo bem que a crítica mundial não gostou (ou não entendeu?), mas com uma sensibilidade aguçada, um senso estético raro para os atuais cineastas, Walter Sales construiu uma das melhores estórias de fantasmas dos últimos tempos com o seu apavorante Água Negra. Mostrando pouco e mostrando na hora certa, foi um filme que me fez cobrir os olhos de vez em quando! O final não podia deixar de ser menos perturbador – como todo final de filmes de fantasmas deveria ser!

Mas, o BOO! da vez é, sem dúvida nenhuma, o drama de terror O Orfanato. Conduzido de forma elegante por Juan Antonio Bayona e produzido por Guillermo Del Toro, conta uma intrigante e emocionante estória de fantasmas, onde, mais uma vez, o macabro universo infantil é explorado (um traço em comum com os filmes do gênero na última década). A trama se desenrola num antigo orfanato que está para ser reaberto por uma de suas antigas moradoras. Mas as paredes daquela casa escondem uma história horrorosa, e que ainda não foi esquecida, nem perdoada. O filme bebe, indiscutivelmente, na fonte de Polthergeist, mas consegue ser infinitamente melhor!

Filmes como esses são a prova que o gênero não foi enterrado por Sexta-Feira 13 e suas duzentas seqüências, que quando um diretor sensível encontra o roteiro adequado, ainda consegue aterrorizar a platéia, mesmo que use a velha fórmula misturando crianças, amiguinhos invisíveis, mães neuróticas e casas aterrorizantes. Pois, existem mais mistérios entre o céu e a terra do que, realmente, sonha a vã filosofia Hollywoodiana!

sábado, 2 de agosto de 2008

Adaptando Mangás

Por: Biel Marcos

É impossível para quem acompanha mangás, não imaginar como seria um filme adaptando para as telonas toda a história mostrada nas páginas das revistinhas japonesas. Quem é fã de Dragon Ball, terá no dia 3 de abril de 2009 a oportunidade de ver nos cinemas Goku e toda sua turma, e dessa vez em carne e osso.
Porém, nem todos estão otimistas com relação ao filme. Há quem diga que ele será uma verdadeira desgraça, e que mangás são impossíveis de serem adaptados ao cinema. Será que isso é verdade? Eu confesso que já cheguei a pensar assim, mas de uns tempos pra cá tenho repensado o assunto e já não vejo mais tantas dificuldades como antes. E já que Dragon Ball saiu na frente e vai ganhar seu longa, vamos falar de outros mangás amados pelo público e que poderiam ir para as telonas.


Cavaleiros do Zodíaco
O topo dessa lista não poderia ser de outro! Os Cavaleiros de Atena foram criados há mais de duas décadas e ainda hoje arrastam uma multidão de fãs, que fazem do mangá e do anime sucesso absoluto. E todo fã dos Cavaleiros (lista na qual eu me incluo) já imaginou alguma vez como seria um filme que adaptasse às telonas as histórias e batalhas de Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki. Durante muito tempo eu me perguntei se isso seria possível, afinal não é fácil construir todas aquelas armaduras e exigir que os atores atuem com tanto peso no corpo. Porém, depois de assistir Homem de Ferro, vi que isso não seria problema.


Yu-Yu-Hakusho
Outro grande sucesso entre as crianças e jovens da década de 90, Yu-Yu-Hakusho é mais um mangá e anime que traz uma envolvente história, personagens carismáticos com poderes fantásticos, tramas interessantes, elaboradas e com aventuras empolgantes, sendo uma pena que o anime tenha tido somente 112 episódios, mesmo que eles tenham marcado a infância de tantas pessoas. Seria mais uma ótima opção a ser adaptada aos cinemas, já que material o mangá tem de sobra. Além do mais, que fã não gostaria de ver Yusuke e seus amigos nas telonas? Seria realmente imperdível.


Bleach
Bleach tem uma história singularmente fantástica! Contando com Deuses da morte, espíritos malignos, entidades, batalhas com armas espirituais, e uma super dose de ação, não é difícil entender porque o anime foi considerado o melhor do Japão por três anos consecutivos e levou o título de melhor do mundo em 2006. Agora imaginem o sucesso que uma história dessas faria se caísse nas mãos de um cineasta competente. Está ai mais uma excelente história que poderia ser levada às telonas e que renderia um filme do mais alto nível.


Naruto Shippuden
E como não falar do atual fenômeno mundial no quesito manga e anime? Naruto Uzumaki e os ninjas da aldeia secreta da Folha vêm conquistando cada vez mais fãs, e não é à toa! A história é realmente muito interessante e envolvente, trazendo ainda as tramas pessoais de cada personagem, onde podemos encontrar vingança familiar, abandono, solidão, ciúmes, traumas, tudo de uma forma altamente bem desenvolvida. Sendo assim, por que não transformar mais esse sucesso em filme? Seria mais uma boa opção, e os fãs agradeceriam.

Bom, esses são apenas alguns exemplos de mangás de sucesso, mas opções não faltam. Há muitas outras obras primas japonesas que renderiam ótimos roteiros cinematográficos. Porém, será que aquele show de cabelos coloridos, visuais incrivelmente inusitados, batalhas que ultrapassam o fantástico e uma enorme complexidade podem mesmo ser adaptados fielmente e dignamente em um longa? Para saber, resta apenas esperar a chegada de Dragon Ball às telonas e conferir se ele servirá de incentivo para várias outras adaptações de sucesso, ou se será um total desastre.

sábado, 19 de julho de 2008

Outro bicho gigante? Ah não!

Por: Biel Marcos
Recentemente chegou às locadoras o polêmico e esperado “Cloverfield”. Fui assistir ao filme bem empolgado, depois de toda campanha viral que ele teve e das boas críticas que recebeu, e não me decepcionei, apesar de não ser um dos meus filmes favoritos. O trabalho de Matt Reeves e J.J. Abrams foi, no mínimo, interessante e inovador. Porém, o longa não é o centro das atenções nessa matéria.
Após o longa do monstro destruidor misterioso, comecei a me lembrar de filmes que tinham como tema monstros ou animais gigantes. Esse é um tema bem difícil de lidar, considerando que são raros os casos em que o resultado é positivo, sendo, na grande maioria das vezes, filmes incrivelmente vergonhosos. E como hoje não estou a fim de fazer elogios, vamos relembrar os grandes lixos produzidos a partir da idéia de um animal gigante.

Python
Quando se trata de cobras gigantes, todos se lembram logo de “Anaconda”, mas este aqui consegue ser ainda pior! A cobra é feita no mais ridículo CGI que eu já vi na minha vida, as vítimas não tem o mínimo realismo (com direito a cabelo de náilon, sangue de catchup, e bonecos de plástico e pano), além de situações absurdas! Como é possível uma cobra de quase 100m de comprimento passear no centro de uma cidade, em plena luz do dia, e não ser vista por ninguém??? Lamentável...
Agora, o mais ridículo de tudo: O filme teve uma continuação! Não sei se tão tosco quanto primeiro, afinal, nem tive coragem de assistir.

Spiders
Tão tosco quando “Python”, porém esse traz aranhas gigantes ao invés de uma cobra. Com um roteiro mais idiota do que se pode imaginar, uma protagonista que passa de jornalista apavorada a heroína guerreira em questão de segundos (chegando ao ponto de saber usar uma bazuca), aranhas incrivelmente mal feitas, e cenas assombrosas (no mal sentido) fazem do longa um ótimo exemplo de filme desprezível.
Mas o insulto se repete: “Spiders” também teve uma continuação, que conseguiu ser ainda pior do que o primeiro. Pra que gastar dinheiro com isso!?

Octopus
Não satisfeitos em levar as telas animais terrestres gigantes, resolveram levar também um animal marinho. Foi aí que surgiu Octopus, que não fez mais do que tirar a desgraça da terra firme e levar para os mares, sendo apenas mais um exemplo de filme ruim, com péssimas atuações, péssimo roteiro, péssimo desfecho e péssimos efeitos especiais. Pode parecer que eu estou sendo implicante, mas tentem comparar os tentáculos de “Octopus” com os excelentes tentáculos do Kraken em “Piratas do Caribe - O baú da morte” e vocês verão que estou certo. E para piorar, ele também teve uma seqüência. É melhor nem comentar...

Ratos – Mutação genética
Talvez o mais ridículo filme desta lista, “Ratos – Mutação genética” ultrapassa todos os limites no quesito idiotice. Tudo no filme é ruim, desde as atuações (aliás, nem sei como alguém assina contrato para filmar uma coisa dessas) até os ratos assassinos que são totalmente falsificados. O rato gigante é, descaradamente, feito de pelúcia(!) e, apesar de gigante, consegue se esconder atrás de um carro! As cenas de morte não passam de rápidos cortes de câmera, é o típico filme que não mostra nada, e pra completar, novamente cadáveres com peruca de náilon e catchup por todo lado. Porém, esse, felizmente, não teve continuação, e pra quem assistiu ao filme, fica evidente o motivo.
Bom, após essa lista de filmes não recomendáveis, ficam as dúvidas: Por que esse tema é tão difícil de ser trabalhado? Será que toda vez que alguém tentar fazer um filme utilizando-se desse tema o resultado vai ser tão ruim? Enfim, pra quem gosta desse tipo de filme, resta apenas esperar até que a idéia chegue às mãos de um diretor competente para que, após tantos fracassos, possamos ver finalmente um bom animal gigante em cena.

sábado, 12 de julho de 2008

As mil formas de ser feliz


Por: Biel Marcos

Nada melhor do que cinema pra alegrar uma noite de sexta-feira. E foi com esse pensamento que fui assistir Sex and the City esta semana, e querem saber? Eu estava realmente certo! O filme é uma experiência deliciosa, mesmo pra mim que nunca havia assistido a antiga série de estrondoso sucesso da HBO. E depois de assistir ao filme posso compreender porque a série obteve tal sucesso. A história traz quatro mulheres com a qual o público se identifica perfeitamente, e não me refiro somente ao público feminino, que tanto se inspira nas atitudes e principalmente nos belíssimos figurinos das personagens, mas também o público masculino que aprende muito a como lidar com uma mulher assistindo a uma história como essa.

Mas acho que o que realmente leva alguém a se identificar com a série e o filme é enxergar nele um pedaço da sua vida. Amores despedaçados, casamentos complicados, prioridades em um relacionamento, filhos, sexo, liberdade, traição, tudo isso se faz presente na vida das personagens e na vida de quem as assiste. E por que não dizer que a série mostra que não existe uma fórmula para a felicidade? Cada pessoa possui a sua forma de ser feliz, e tentar ser algo que você não é só torna tudo mais complicado.

As quatro amigas deixam isso bem evidente ao longo de suas trajetórias. Como Carrie, que sofre ao ver sua cerimônia de casamento ir por água abaixo, e no fim descobre que pra ser feliz ela só precisava de seu noivo, e não de um mega evento social. Miranda, que sofre a mágoa de uma traição, mas sabe que é ao lado de seu marido que ela quer estar. Samantha, que é um espírito livre, não tendo espaço em sua vida para um amor (mas sim para o sexo), e provando que é possível ser feliz sozinha. E Charlotte extremante radiante exercendo sua maternidade.

Assim como estas quatro mulheres fabulosas, todos nós precisamos encontrar na vida a nossa forma de ser feliz. Não importa qual seja, afinal a felicidade é para todos e ela pode estar em qualquer lugar. Desde os seus sonhos mais altos até os seus desejos mais simples. Basta apenas descobrir quem você é, e ser com orgulho.

sábado, 5 de julho de 2008

Persistência é mesmo uma virtude?


Por: Biel Marcos
Eu não consigo entender certas coisas... coisas do tipo: Por que Xuxa ainda teima em levar um novo lixo às telonas todos os anos? Será que Didi ainda não notou que nem as crianças agüentam os filmes dele? Van Damme e Steven Seagal estão passando fome pra se rebaixarem a fazer filmes cada vez mais toscos?

Pois é minha gente, algumas pessoas realmente não sabem a hora de parar. Mas o que mais me intriga é o motivo pelo qual esses filmes ainda chegam aos cinemas (com exceção dos filmes de Seagal e Van Damme, que atualmente só aparecem em produções para o mercado de DVD). Tudo bem que Xuxa ainda é considerada a Rainha dos baixinhos e que Didi será eternamente o trapalhão, mas com tantas animações infantis de qualidade atualmente, por que alguém se preocupa em colocar em cartaz um filme que nem sequer faz sucesso nas bilheterias? Isso sim é um mistério...

Mas mudando de alvo, vamos falar do antigo astro de filmes de ação: Jean Claude Van Damme. Durante anos Van Damme foi considerado o melhor ator para longas com altas doses de adrenalina e realmente esteve em filmes muito bons ao longo de sua carreira. Mas no fim da década de 90 o rapaz começou a aparecer em produções cada vez mais de baixo nível (vide “Inferno”) e aos poucos foi se apagando. Hoje o ator só aparece em filmes lançados diretamente em DVD, estrelando sempre o gênero “ação sem cérebro”. Que decadência!!!

Mas quando se trata de uma carreira mal construída, pelo menos em minha opinião, Steven Seagal não sai da liderança. Suas atuações sempre foram caricatas, sem um pingo de talento, protagonizando as cenas de ação mais absurdas que eu já vi e sempre em filmes de péssima qualidade. Não me assusta que hoje ele continue aparecendo em filmes ruins, me assusta que ele ainda apareça em algum filme!

Construir uma boa carreira é algo muito trabalhoso, mas chega a ser um crime alguém estragar seu sucesso perdendo o bom senso e se envolvendo em trabalhos de qualidade, no mínimo, duvidosa. As quatro “estrelas” citadas na matéria deveriam seguir o exemplo de Whoopi Goldberg, que se aposentou assim que viu que sua carreira ia mal. É melhor se retirar com uma história de sucesso do que continuar e jogar tudo pelos ares.

sábado, 28 de junho de 2008

A verdade que se esconde sob a imagem

por: Biel Marcos

Hoje, após muito tempo tentando, consegui finalmente assistir O Diabo veste Prada. Ainda um pouco anestesiado após o filme, que é simplesmente ótimo, resolvi dedicar a ele as linhas dessa matéria. O filme mostra a trajetória de Andrea Sachs, uma aspirante a jornalista simples e sem a mínima noção de moda, que consegue um emprego como assistente de Miranda Priestly, chefe da maior revista de moda de toda Nova York, a Runway Magazine.

Mas eu não resolvi escrever essa matéria para falar de moda, da poderosíssima atuação de Meryl Streep, de seus belíssimos figurinos ou da trilha sonora fantástica que o filme possui. Resolvi escrevê-la para falar sobre como as pessoas se escondem por baixo de imagens de perfeição, quando na verdade estão repletas de sofrimento, angústias, tristeza e lágrimas. A primeira vista o filme pode parecer fútil, mas realmente não é. Durante os 109 minutos do longa vemos a inatingível Miranda pisando em todos a sua volta, como se ela fosse superior a tudo, mas no fim descobre-se que ela esconde suas crises conjugais, a decepção de suas filhas com ela, e que apesar de ser invejada por milhões de pessoas ela simplesmente é infeliz. Aliás, ela e todos seus empregados que se escondem no mundo glamoroso da moda, como o estilista Nigel, que sonha com o dia em que se verá livre da perversa, ou a assistente Emily, que coloca os desejos de Miranda em primeiro lugar e se esquece de si mesma, e todos sempre tentando parecer satisfeitos com suas vidas.

O fato, é que nenhum ser humano gosta de parecer fraco, e que fazemos de tudo para não mostrar que estamos mal. Como quando brigamos com um amigo querido e fingimos que não sentimos falta da amizade dele, ou quando se termina um relacionamento e por mais que se esteja sofrendo você quer que as pessoas pensem que você não se abalou, ou quando você fracassa, mas não se expõe para não mostrar às pessoas que você também erra. Mas afinal, de que vale tudo isso? Por que essa necessidade de parecer forte? É mesmo melhor se esconder atrás de beleza, roupas, maquiagem, fama e glamour quando no fundo você sabe que está mal?

A verdade é que não importa o quando você se esconda, isso nunca vai fazer você melhorar. Além disso, ter sentimentos é o detalhe mais fantástico de um ser humano, então nunca devemos tentar abafá-los, não importa qual seja ele. Está triste? Chore. Está feliz? Sorria. Está se sentindo sufocado? Desabafe. Enfim, não perca nunca a capacidade de ser humano!

sábado, 21 de junho de 2008

Romântico ou Meloso?

por: Biel Marcos


É mais do que freqüente a chegada de comédias românticas, ou romances aos cinemas. Esses filmes costumam ser amados por alguns, que os acham lindos e inspiradores, e odiados por outros, que os acham completamente bregas ou melosos demais. Mas afinal, é possível definir se um filme é romântico na medida certa ou enjoativo? Bom, eu particularmente acredito que isso depende do gosto de cada um, mas pra falar um pouco sobre o assunto resolvi comentar alguns filmes que não passaram dos limites e são sim boas histórias de amor, e não sentimentos excessivamente doces.

*Obs.: não estranhem se eu começar a ser um pouco meloso, já que escrevo essa matéria ao som de “Far away” do Nickelback (Eita música linda!!!)


Um amor para recordar
Impossível falar de filme romântico na medida sem citar este belo exemplo! A história de Landon Carter e Jamie Sullivan envolve e faz com que o público sinta exatamente o que os protagonistas estão sentindo. Em momento algum a história se torna chata, muito pelo contrário, ela prende e emociona a quem assiste.



Cidade dos anjos
A história do anjo que decide se tornar humano para ficar ao lado da amada faz com que Cidade dos Anjos seja uma linda história de amor sem exageros, agradável do início ao fim. Além disso, mesmo pra quem não gosta de romance, só a trilha sonora vale o filme todo.



Titanic
E por que não falar do grande romance que fez e ainda faz muita gente chorar? Jack e Rose têm uma relação que até se aproxima um pouco do brega, mas ainda assim agrada. A liberdade que a personagem de Kate Winslet conhece ao lado do rapaz é no mínimo empolgante, considerando que a moça vivia em uma gaiola dourada.


Bom, vou comentar apenas esses três, até porque não é fácil achar filmes românticos que não são melosos demais...

Mas repararam o que os três têm em comum? Em todos eles algum dos protagonistas morre no final. Será que para um filme não sofrer com excesso de açúcar ele tem que ter morte? Talvez a grande breguice da história seja o “Felizes para sempre”...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fazendo Fila


Já estamos na fila!!!
O Lançamento está previsto para essa semana!

Sessão da Tarde


Tem dias que tudo o que queremos é passar uma tarde assistindo filmes, sem preocupações, sem ninguém nos incomodar, só pipoca e DVD! E num dia assim não cai bem um filme pesado ou cheio de tramas intrincadas – queremos uma trama leve, que nos anime e relaxe (os pseudo intelectuais da tela grande que me perdoem, mas é muita chatice querer ver um clássico por dia, sem falar que ninguém vai agüentar conversar com você!).
Bom, para a galera do relax, aí vai uma listinha para uma sessão da tarde de luxo:

- Pegar e Largar;
- Penetras Bons de Bico;
- A Inveja Mata;
- Mulher Infernal;
- Volta Meu Amor;
- Voando Para Casa;
- Em Luta Pelo Amor;
- Casanova;
- O Novato;
- A série de filmes: A Soma de Todos os Medos, Caçada ao Outubro Vermelho, Jogos Patrióticos e Perigo Real e Imediato;
- O Pagamento;
- A Intérprete;
- A série Indiana Jones.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Estrelas de Hollywood na Publicidade Brasileira


O mais recente é Richard Gere, que aparece em um encontro romântico com Carolina Ferraz e elogia os belos cabelos da moça num comercial de uma tintura capilar, o bg é a música tema de “Uma Linda Mulher”.
A publicidade nacional parece que reencontrou os caminhos das estrelas internacionais. Ultimamente podemos ver Jack Bauer dirigindo um carrão numa cidade em pleno caos, e Ben Affleck disputando xavecos com um ascensorista de elevador. Há alguns anos era a vez de Brad Pitt fazer reclames para um lançamento da Toyota. Na década de noventa quem apareceu vendendo uma marca de sandálias plásticas foi ninguém menos que o super casal Lois Lane e Clark Kent da extinta (e divertida) série de televisão “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman”, foi o maior sucesso, Teri Hetcher e Dean Cain desfrutavam de uma popularidade no Brasil que pouca gente imaginava, tirando os marketeiros!!
Vamos torcer para mais estrelas darem as caras em nossas telinhas, pena que os filminhos publicitários só duram trinta segundos!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Jodie Foster vira uma vigilante vingadora em VALENTE


O que move a trama de Valente não é novidade para quem mora no Brasil e assiste aos telejornais – um casal de namorados é atacado por vândalos, o homem morre e a moça fica em coma.
Mas o que ecoa do filme é um desejo de vingança que parece satisfazer à protagonista e ao público, e isso faz de Valente um filme especial, junto com Tropa de Elite, ele nos faz pensar na nossa própria condição e no mundo que queremos construir para os nossos filhos, na violência gratuita e no desejo de dar um basta em tudo isso. Mas o mais importante é a forma como vamos fazer isso.
Pessoalmente, eu gostei do filme, mas achei que o Erica Bain deveria ter sido personificada por outra atriz, acho que Nicole Kidman ou mesmo Erica Durance (a Lois Lane de Smallville) dariam mais credibilidade à personagem – não que Jodie Foster esteja mal no papel, longe disso, mas é uma pura questão de adequação.
Quando li sobre o filme achei que Jodie dava uma de Batman, caçando o crime, mas depois de assisti-lo prefiro pensar que ela preferiu se tornar uma não-vítima, alguém que resolveu fazer o que o Estado está negligenciando. E no final fica uma pergunta incômoda: a justiça se resume à simples vingança, ou a vingança é um direito de quem é injustiçado?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Chloe Sullivan – de Smallville para os Quadrinhos

Em março, a personagem Chloe Sullivan, a amiga de Clark Kent de Smallville e jornalista iniciante no Planeta Diário, estréia no mundo do Superman nos quadrinhos – mas somente nos EUA, no Brasil só deve chegar no ano que vem.
Chloe vai ser prima de Lois Lane, como na telessérie, mas terá a mesma idade que tem na televisão – Lois e Clark, nos quadrinhos, já estão na facha dos trinta. Chloe vai ser uma estudante de jornalismo que consegue – através da prima (?) – um estágio no grande e famoso Planeta Diário!
Sua primeira aparição será na edição 674. Segundo o editor Matt Idelson, porém, ela terá grande destaque na edição seguinte, de abril. Mas, devido a questões de direitos de imagem, a personagem dos quadrinhos terá uma aparência diferente de Allison Mack, a atriz que interpreta Chloe na TV.( a imagem ao lado não é a imagem oficial das HQ’s)

Festival de Sucessos na Rede Globo

A Rede Globo de Televisão reservou grandes títulos para o Festival de Sucessos, que vai ser exibido durante o mês de janeiro depois da novela das vinte horas. Entre os títulos estão o ótimo Sinais, O Quarto do Pânico, O Retorno da Múmia e um tanto de filmes recentes. Vale a pena assistir, mesmo com os cortes que as emissoras de televisão são acostumadas a fazer – nessa matéria, ninguém perde para o SBT!

Pôster da Semana


A Bússola de Ouro
A aventura infanto-juvenil do verão. Do mesmo estúdio de O Senhor dos Anéis, tem Nicolle Kidman no elenco e é a grande aposta do estúdio para esse ano. Ainda não tem avaliação do blog, mas acredito que valha a pena dar uma conferida.