sábado, 29 de setembro de 2007

O Ultimato Bourne


A Supremacia Bourne já foi muito bom, mas, o último filme da série é, sem dúvida, o melhor de todos.
A história se passa entre as duas últimas cenas do filme anterior, e Jason sai em busca de sua verdadeira identidade. Mas, o seu caminho nessa busca não é nada fácil, o que é bom para a gente! O roteiro é ágil e muito bem montado, as ações são muito rápidas, o que exige atenção. As cenas de ação são cada vez melhores e, finalmente, Julia Stilles aparece um pouco mais na trama.
Para quem gosta de filmes de espionagem é um prato cheio!
Ponto Alto: a perseguição na estação de trens é de tirar o fôlego, como quase o filme todo!!

Veronica Mars – A Jovem Espiã


À primeira vista pode parecer mais uma série sobre adolescentes chatérrimos americanos! Mas Veronica não é qualquer uma! Filha de um ex-xerife que atualmente trabalha como investigador particular e caçador de recompensas, vítima das humilhações da galera da escola, Veronica é uma jovem, descolada e inteligente estudante que tem uma vocação inegável para espiã.
A menina tinha uma vida normal, era popular na escola e namorava o filho do magnata da cidadezinha californiana de Neptune. Mas tudo vem por água a baixo quando sua melhor amiga é assassinada. Por causa das investigações o pai perde o emprego e passa a ser ridicularizado por toda a cidade, a mãe vai embora e ela passa a sofrer nas mãos da galera da escola, enquanto divide o seu tempo entre as aulas e os casos maneiros em que acaba (querendo ou não) se envolvendo.Veronica Mars é uma série descolada, com roteiros bem escritos, histórias inteligentes e personagens carismáticos. A série durou três temporadas e deixou saudades entre os fãs. A primeira temporada pode ser conferida na TV aberta, no SBT, só o horário é que não é nada conveniente (terça-feira às 01:45 da manhã!!), ainda não foi lançada no Brasil em DVD, mas acho que não deve demorar!

HOLLYWOODLAND – Os Bastidores da Fama


Quem Matou o Superman?

Revirando uma das maiores lendas, dos tempos em que a capital do cinema ainda se chamava Hollywoodland, o filme traz de volta a história da morte de George Reeves, o segundo Superman de carne e osso, que protagonizou uma série de televisão nos anos 50. A história oficial é que, deprimido, sem encontrar trabalho, pois fora estigmatizado pelo personagem, o astro cometera suicídio. Mas, seguindo os passos de um detetive particular, fracassado e desacreditado, que vê no caso uma chance de uma reviravolta em sua carreira, vemos que as coisas não foram bem assim.
O personagem de Adrian Brody (o detetive) nos mostra o lado mais sombrio da indústria do cinema e da própria fama, que às vezes se torna um fardo pesado ao invés de abrir portas, fecha todos os nossos caminhos.
Um filme muito bom, que emociona e faz pensar.
Vale a pena aproveitar clima “Quem Matou Taís?”, em que ainda estamos envolvidos e conferir esse filme!

Ponto Alto: quase todo o filme, mas, em especial as cenas de Ben Affleck (que parece ter feito as pazes com o talento e até parece aquele Ben do começo da carreira, em filmes como Procura-se Ammy e O Balconista) como o homem de aço nas filmagens do seriado.

(HOLLYWOODLAND – Os Bastidores da Fama. Drama. De: Allen Coulter. Com: Adrian Brody, Diane Lane, Ben Affleck e Bob Hoskins. Em DVD)

O Cinema Brasileiro no Oscar® 2008


O filme O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias foi o escolhido como representante do Brasil a candidato a concorrente ao prêmio na categoria de filme estrangeiro. O filme é ótimo, um exemplo de que o Brasil aprendeu, definitivamente, fazer cinema. Com uma narrativa sensível e envolvente, acompanhamos os dias de um garoto à espera dos pais, que foram obrigados a fugir da perseguição da ditadura militar.
O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias desbancou o polêmico Tropa de Elite, que ainda nem estreou no circuito nacional – mas pode ser encontrado em qualquer esquina, no comércio pirata. Bom, eu gostei da escolha, já que o cinema nacional não é feito somente de tiroteio em favela e diálogos recheados de palavrões, somos bem variados!

sábado, 22 de setembro de 2007

Suspense Com Sandra Bullock


Nada como uma boa surpresa

Desde que foi lançado no cinema eu deixei esse filminho de lado, mas numa tarde chuvosa e fria o DVD de Premonições acabou parando nas minhas mãos, e eu não me arrependi!
Mesmo com uma premissa já batida – uma mulher tem a premonição (ou apenas um sonho) da morte do marido – o clima criado pelo diretor Mennan Yapo é puro suspense e o ritmo não deixa a história cair, podemos assistir no mesmo fôlego do começo ao fim, mesmo quando uma ou outra situação parece previsível (ela teve uma premonição ou está ficando louca?). Só é uma pena ele não ter uma atriz melhor (Sandra nunca esteve tão apática como nesse filme), principalmente por ser ela a carregar o filme nas costas.

Fique de olho em: Julian Macmahoon, o Dr. Christian de Nip/Tuck, está ótimo como o marido entediado e prestes a trair a esposa.

Ponto Alto: o final nada hollywoodiano, é uma das melhores coisas do filme, só mesmo um diretor não americano para nos dar um final desses!

Festival de Cinema do Rio

Na quinta-feira passada, dia 20, começou o Festival de Cinema do Rio de Janeiro. Vão ser exibidas mais de 300 produções de vários países e, como novidade deste ano, alguns fóruns de discussão sobre o cinema no futuro, como a sétima arte vai encarar as novas tecnologias e as novas visões sócio-culturais. O Homem Que Desafiou o Diabo e o polêmico Tropa de Elite são dois representantes do cinema nacional no Festival, e o país convidado de honra desta edição é a China.

HEROES na Record


Vai estrear amanhã, domingo 23 de setembro, a primeira temporada da série HEROES, um dos maiores sucessos da TV norte-americana neste ano, chegando até a desbancar o fenômeno LOST. Para quem ainda não assistiu, vale a pena acompanhar a saga dos novos super heróis. Qualquer semelhança com X-Man, não é mera coincidência (tem até a aparição de Stan Lee em um dos episódios).

sábado, 15 de setembro de 2007

Jennifer Garner de volta ao cinema

Fim da Licença Maternidade

Jennifer Garner esteve no Festival de Toronto (no sábado, 08 de setembro) com a missão de lançar mais um longa, “Juno”. O filme, dirigido por Jason Reitman (“Obrigado Por Fumar”), conta a história de uma adolescente que engravida inesperadamente e, sem condições de criar a criança decide dá-la para uma mulher que sonha com a maternidade (Garner). Segundo a crítica o filme não fez feio e está previsto para ser lançado em dezembro deste ano nos Estados Unidos.

Este ano, Jennifer ainda lançou “O Reino” o drama de guerra que vai estrear no Brasil no dia 02 de novembro (e que também agradou à crítica) e a comédia romântica (?) “Pegar e Largar”, que deve estar saindo em DVD nos próximos meses. Também estão circulando notícias de sua participação no novo “Star Trek”, de J.J. Abrams, previsto para dezembro de 2008 e rumores de um filme inspirado na telessérie ALIAS.

Espero que ela tenha no cinema a mesma sorte que teve na TV com ALIAS, pois ela pode não ser ainda uma Niccole Kidman, mas está longe da apatia de Sandra Bullock.

Outros filmes esperados de Jennifer são: “Be With You” e “Sabatical”.

A Lenda do Tesouro Perdido 2


A Lenda está de volta

Lendo a revista SET, vi a notícia sobre a continuação da aventura A Lenda do Tesouro Perdido. Na época do primeiro filme as críticas não foram tão boas, cheguei até a ler que Nicolas Cage precisava pagar o aluguel. Particularmente, eu gostei do filme, a trama é batida e até meio deslocada. Um historiador passa a vida correndo atrás do tesouro perdido dos templários, que teria sido escondido nos Estados Unidos pelos fundadores da nação e o mapa estaria na Declaração de Independência. Funciona bem como um filminho de aventura, uma Sessão da Tarde de luxo, que preenche o tempo e diverte. O roteiro é bem escrito e a direção é ágil, dá pra ver até mais de uma vez!

Como já era de se esperar o filme vai ter uma continuação. Segundo a revista, o tesouro dessa vez é o diário do assassino de Abraham Lincoln, para conseguir o livro, o protagonista tem que seqüestrar o presidente dos Estados Unidos. O que tem no tal livro? Bom, a gente vai ter que esperar o lançamento. Nicolas Cage, Jon Turteltaub (o diretor) e Jerry Bruckheimer (o produtor) estão juntos novamente na seqüência. Só resta saber se o resto do elenco também vai voltar.
A Lenda do Tesouro Perdido 2 é um bom aperitivo para esperar Idianna Jones 4!

(A Lenda do Tesouro Perdido, de: Jon Turteltaub, com: Nicolas Cage, Jon Voight, Harvey Keitel, Diane Kruger, Sean Bean e Justin Bartha)


terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tom Cruise - A volta por cima!?

Essa é para as minhas amigas que amam Tom Cruise

É galera, parece que depois de tantas trapalhadas, que chegaram a render o fim do contrato com a Paramount, Tom colocou a cabeça no lugar e retomou as rédeas de sua carreira. Junto com a sócia Paula Wagner, o quase ex-astro assumiu o histórico estúdio United Artists, além de estrelar vários projetos interessantes.

Pela U.A. a presença de Tom já está confirmada em:
- Valkyrie, de Brian Singer (Os Suspeitos, X-Men), que conta a história de um oficial da SS, que tinha como missão trair e matar Adolf Hitler, e
- Lions for Lambs, de Robert Redford (vai estrear em novembro, nos Estados Unidos), a trama envolve dois soldados no Afeganistão, um senador americano (Cruise) e uma repórter (Meryl Streep).

Por outros estúdios, podemos esperar por:
- Edwin A. Salt (pela Columbia), sobre um agente da CIA acusado de espionar para os russos, e
- The Hardy Men (pela Fox), uma comédia ao lado de Ben Stiller, sobre dois detetives.

Pois, é meninas! Agora é só se armar com o Ovomaltine da Bob’s e ocupar a cadeira do cinema! Ah, lembrem-se de me chamar quando forem assistir aos filmes, e não de telefonar da fila da bilheteria!!

sábado, 8 de setembro de 2007

11:14 - De Olho no Relógio

“11:14”
Com: Hilary Swank, Patrick Swaze, Rachel Leigh Cook e Colin Hanks.

O ponto forte desse filme é o roteiro, que pode não ser inovador, mas não deixa de ser uma boa surpresa nesse mar de mesmices que o cinema parece estar se transformando.
O filme conta cinco histórias, que têm como ponto de convergência os fatos ocorridos às 11:14h de uma noite que tinha tudo para dar certo para os personagens. Pode até parecer confuso acompanhar cinco diferentes histórias, mas, roteiro é muito bem amarrado e no final tudo se encaixa e todas as perguntas são respondidas.
A falsa menininha doce vivida por Rachel Leigh Cook é genial, e até Patrick Swaze está assistível, deixando de lado as lembranças de Ghost e Meu Adorável Sonhador.

Ponto Alto: a participação, sempre brilhante de Hilary Swank, que parece ter mil faces e nunca aparecer da mesma maneira em dois filmes diferentes.

Ponto Baixo: acho que no começo as coisas são confusas, com muitos nomes, mas depois tudo se resolve.

Fique de Olho em: o motorista da vã azul é Colin Hanks, filho de Tom Hanks.

A Vingança Continua.


Kill Bill Vol. 2
Com: Uma Thurman, David Carradine, e Daryl Hanna
De: Quentin Tarantino
(DVD)


Tudo bem, muita gente achou que o primeiro filme não era bem o estilo Tarantino, não tinha muito diálogo, nenhuma teoria pop, essas coisas. Mas duvido que alguém diga isso de Kill Bill vol. 2. Sem duvida, é um filme de Tarantino! Diálogos? Aos montes, dá até para escolher (eu adoro o que a Noiva tem com o cafetão mexicano!). Teorias mirabolantes? A de Superman e Clark Kent é a melhor de Tarantino (até do que a de “Like a Virgem” em “Cães de Aluguel”). Referências? É o que não falta, o filme é um caldeirão de referências, a mais evidente de todas é a flauta de David Carradine, o Gafanhoto está de volta!
A Noiva está mais acordada do que nunca e continua sua saga em busca de Bill, como ela mesma se encarrega de nos contar. Mas antes de chegar até lá, vamos conhecer a sua história (uma história de amor!), vamos saber o porque do massacre da igreja no Texas, vamos saber como Elle Driver ficou caolha e, finalmente, vamos conhecer Bill!
O Volume 2 tem menos pancadaria e menos sangue do que o primeiro, até nisso Tarantino inovou, já que o segundo filme das séries têm sempre mais morte, mais sangue e por aí vai. Mas, ordem pra quê? É em Kill Bill vol.2 que ficamos sabendo da história da Noiva, conhecemos seu passado ao lado de Bill, descobrimos que ela viveu para agradá-lo, se tornou uma assassina de elite sob o comando dele, foi traída, morreu e voltou para matá-lo (normalmente se sabe dessas coisas no primeiro filme!). Outra marca registrada do diretor é a edição fora de ordem e aqui também não poderia ser diferente. O filme começa do meio, volta para o começo, depois pula para o fim. O que poderia confundir quem está assistindo é perfeito nas mãos de Tarantino e, no fundo, a gente ama essa falta de ordem.
Menos pancadaria e mais cérebro não significam que não vamos ter a chance de ver uma das melhores brigas do cinema. A luta das duas louras no trailer é, para mim, com o perdão dos fãs de Matrix e Cia.,a melhor briga de todos os tempos, é real, é visceral e muito violenta.
Bom, ao invés de ficar procurando informações sobre Kill Bill na Internet ou em outros lugares vá assistir. Se não viu o Volume 1 passe na locadora e alugue, não ligue para o que dizem do filme, que, na minha opinião, é ótimo, diferente, mas ótimo. Eu garanto que a experiência de encontrar a Noiva, as Víboras Assassinas e Bill, vai ser inesquecível. É de gelar o sangue, quando a Noiva olha para o cafetão mexicano, com um sorrisinho nos lábios e pergunta, da forma mais sensual e letal possível, baixinho, quase num sussurro: Where is Bill?

Fique de olho em: Samuel L. Jackson finalmente aparece! A teoria do Superman é a melhor que Tarantino já formulou em seus filmes.


domingo, 2 de setembro de 2007

Uma chave para abrir todas as portas


A Chave Mestra
Com: Kate Hudson

Esse filme já começa com um mérito: em tempos de remakes de filme de terror japonês, este é um roteiro original! E é um bom roteiro. Redondo, bem amarrado, com doses certas de suspense e terror, sem apelar para efeitos especiais e fantasmas careteiros.
Uma jovem enfermeira se muda para a casa de um casal de idosos para cuidar do marido, que sofreu um derrame. Mas as coisas não se mostram tão simples. Eles estão em New Oleans, berço do blues e terra onde se acredita piamente nas religiões africanas ligadas a macumba, vodu e todo esse tipo de coisa, e logo a moça começa a desconfiar que tem algo de sombrio na doença do velhinho.
Num mergulho no mundo da magia negra, dos feitiços e da macumba, a jovem conhece um novo mundo, onde coisas absurdas são possíveis, e o pior, ela começa a acreditar nessas coisas, o que para ela não é uma boa coisa.
Com uma trama bem elaborada, nós chegamos quase sem fôlego ao final surpreendente (e inteligente) dessa história.
Vale a pena conferir!

Fique de olho em: um dos pontos altos do filme é a ambientação em New Orleans, é sempre uma delícia visitar um lugar tão mágico!